Conheça As 12 Tecnologias Que A Sua Empresa Não Pode Deixar De Lado - Post

 

O mundo não para, mesmo com os desafios trazidos pela pandemia.  E foi justamente neste momento que as empresas tiveram propostas desafiadoras para não ficarem de fora do jogo. Além de crescer, as empresas se viram na posição de ter que ganhar  destaque para se manter competitivas no mercado.

Contamos com uma das maiores autoridades em tecnologia para nos auxiliar nessa questão: o Gartner – um dos maiores norteadores para as empresas em questões tecnológicas –  que disponibilizou uma lista com as maiores tendências. Confira as 12 tecnologias que auxiliarão as empresas a disputarem espaços de negócio.

 

Cybersecurity mesh

Quantos dados sua empresa utiliza atualmente? Você tem certeza de que eles estão devidamente protegidos? A verdade é que, ao apostar em diversos locais de armazenamento, potencializamos brechas e vulnerabilidades.

É comum, por exemplo, armazenar dados em servidores em nuvem e data centers, que demandam, em alguma medida, diferentes abordagens de segurança. Sem integração, as estratégias de cybersecurity ficam seriamente prejudicadas.

Diante dessa necessidade, surge o conceito de cybersecurity mesh (ou “malha de cibersegurança”): uma arquitetura específica das soluções de segurança da informação. São estratégias integradas e cooperativas para melhores resultados e maior proteção das informações, independentemente da localização dos bancos de dados.

Segundo o Gartner, até 2024, as organizações que adotarem o cybersecurity mesh, com a integração de ferramentas de segurança e um ecossistema cooperativo, ajudarão a reduzir os impactos de incidentes de segurança individuais em 90%.

 

Computação que aprimora a privacidade

Ainda sobre a proteção de dados, é fundamental que o uso, a armazenagem e o tratamento deles priorizem a privacidade. Lembre-se de que a legislação atual sobre proteção de dados  (LGPD) normatiza todas essas questões.

O Privacy-Enhancing Computation traz soluções que utilizam o mínimo de informações pessoais no dia a dia, maximizando a proteção de dados e o empoderamento do  usuário. Ele também permite o compartilhamento seguro entre diferentes ecossistemas.

A criptografia, a divisão e o pré-processamento de dados sensíveis estão presentes no Privacy-Enhancing Computation, sempre em consonância com a legislação vigente.

 

Computing Cloud (plataformas nativas em nuvem)

O uso da computação em nuvem é uma realidade. O próprio Gartner já havia anunciado isso, quando previu que, até 2020, seria raríssimo encontrar organizações que não trabalhassem com cloud (tão raro quanto aquelas que não utilizassem internet no dia a dia).

O cloud computing é um modelo de computação no qual os dados e soluções são armazenados em servidores remotos e podem ser acessados a partir de qualquer dispositivo, a qualquer momento.

Um avanço recente é o uso das plataformas nativas em nuvem que trazem maior elasticidade e escalabilidade para o modelo, com redução no tempo de retorno de solicitações e maior independência em termos de infraestrutura.

 

Data Fabric (malha de dados)

A próxima tendência se relaciona a informações com gargalos, que permanecem isoladas dentro das soluções e aplicações.

A malha de dados (ou data fabric) se assemelha a uma arquitetura em rede, que permite a interconexão em diversos níveis. E possível integrar, de maneira inteligente, informações de diferentes plataformas e usuários, permitindo que os sistemas aprendam a partir dos dados utilizados. A previsão é de que a eficiência deste sistema se torne quatro vezes maior  até 2024, por isso não deixe de integrá-lo a sua empresa ou negócio.

 

Inteligência de decisão

A inteligência de decisão é uma metodologia utilizada para tomar decisões baseadas em análise de dados. Ela se relaciona com um mundo de transformações muito ágeis, afinal, cada vez mais as  situações exigem respostas rápidas, eficientes e precisas.

Isso é feito por meio de um framework otimizado para a inteligência de decisão, que ocorre a partir de informações fornecidas por aprendizado de máquina (machine learning) e feedbacks. Essa metodologia usa integração de dados, data analytics e inteligência artificial.

 

Hiperautomação

Chegamos a um momento em que toda automação exige maior intensidade. Com isso, surge o conceito de hiperautomação, que combina tecnologias como RPA, plataformas low-code (plataformas que exigem baixa codificação)  e ferramentas de mineração de dados.

A hiperautomação traz agilidade para o dia a dia, seja na tomada de decisões ou em atividades rotineiras, com ferramentas que vão além da automação de processos individuais. Um exemplo é a automatização de uma cadeia de ações: se algo mudar na primeira ponta da cadeia, as etapas subsequentes serão adaptadas via machine learning.

 

Engenharia de IA

A Engenharia de Inteligência Artificial garante modelos mais integrados e consistentes no dia a dia e ajuda em projeções futuras. Os engenheiros de IA trabalham com ciência de dados no desenvolvimento de softwares e algoritmos que ajudem na correção de falhas e potencialização dos resultados.

 

Experiência Total

Na Experiência Total (Total Experience – TX) temos a união da Experiência do Cliente (CX), Experiência do Funcionário (EX), Experiência do Usuário (UX) e Multiexperiência (MX). A ideia é que, ao enxergar a experiência de forma integrada, seja possível promover a satisfação de todos os envolvidos nos processos e, com isso, aumentar a produtividade e o lucro.

 

IA generativa

Eis uma tendência que vem com força pelo seu potencial de utilizar o machine learning para gerar soluções originais e realistas (por isso o nome “generativa”). Ela pode ser utilizada para, por exemplo, a criação de novos códigos e o desenvolvimento de soluções totalmente inovadoras — tudo isso sem uma intervenção humana direta.

 

Empresas distribuídas

O assunto aqui são os  avanços importantes para novos modelos de trabalho, principalmente para o direcionamento do “remote-first”, que necessita de mudanças técnicas para acontecer de forma fluida, sem gerar gargalos.

Dentro desse contexto, a criação das empresas distribuídas tem um papel fundamental. Nelas, há uma descentralização das funções — ou seja, não precisam se concentrar em uma sede física —, permitindo que os profissionais atuem de qualquer lugar, sem maiores problemas.

 

Sistemas autônomos

Sistemas autônomos aprendem com o ambiente em que estão inseridos fisicamente. Eles conseguem mudar e otimizar dinamicamente seus próprios algoritmos. Esse comportamento autônomo, no futuro, poderá se estender a drones, máquinas, tecnologias da Internet das Coisas, entre outros.

São muitas as tendências que podem potencializar estratégias de competitividade nas organizações, e é fundamental estar atento a todas elas. Começar as mudanças o quanto antes é o que fará a sua empresa impulsionar resultados e estar à frente no mercado.

Conte para nós o que você já implementou e como tem sido a utilização dessas tecnologias no seu dia a dia.

 

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